domingo, 7 de março de 2010

Atitudes

 

Ouvi falar hoje de inteligencia emocional. É aquela habilidade que alguma pessoas têm e outras não, de se relacionar bem com as pessoas a sua volta. Há algum tempo se fala nisso e no quanto ela é mais importante do que a capacidade intelectual para tornar as pessoas mais felizes em seu trabalho e em suas vidas. Ela é responsável pela habilidade de utilizar na prática o conhecimento teórico adquirido e repartí-lo com o mundo. É a razão x a emoção, conhecimento x relacionamento, pensar x sentir, individualismo x coletividade. É ela que nos faz aprender a trabalhar em equipe, a pensar no outro, a cuidar do mundo para o futuro. E isso me faz pensar no quanto estamos precisando desenvolvê-la. Essa conversa me lembrou de uma cena que presenciei certo dia no clube. Um menininho de seus cinco anos de repente empurrou um outro, mais velho, dentro da piscina. O pai, atento, correu a repreendê-lo: - Gustavo, você não deve fazer isso!!! Já pensou se ele revida e faz o mesmo com você, o derrubando dentro da piscina funda sem bóia??? Fiquei pensando que tipo de informação o pequeno Gustavo havia guardado em sua mente: "Não devo fazer isso com meninos que sejam mais velhos e possam fazer o mesmo comigo" - ou - "Antes de empurrar alguém na piscina, devo colocar minhas bóias de braço"

È evidente que o pai não teve a intenção de ensinar errado ao filho. Mas, no nosso afã de procurar proteger os pequenos, acabamos ensinando a eles que fazer o bem é só uma questão de não se dar mal depois. Ou, faça a s coisas erradas quando tiver certeza de que ninguém o pode culpar por isso.

Acho que precisamos ficar muito atentos, o tempo todo, para os pequenos atos de nossa vida, que contradizem toda a moral que muitas vezes pregamos.

2 comentários:

  1. Fala, Lu. Não sei se você costuma visitar aqui frequentemente, mas... parabéns pelo prêmio da Fenae! Vi hoje na revista de março (acho) e fiquei pensando: quem é essa Luciene que ganhou prêmio em VGA e TC? Deve ser de varginha... e é você! Certamente não lembra bem de mim, pois peguei poucos ônibus com você indo pra campanha. Mas da Valéria você lembra e eu sou aquele que era novo na caixa ano passado.

    Parabéns e continue assim! hehe
    abraço, Augusto.

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  2. Lu, nos conhecemos desde os três anos e sinto saudades de nossas cartas da adolescencia. Sempre que me deparava com situação parecida com os meus filhos, dizia a eles "Não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com vocês". É necessario que a criança seja estimulada a desenvolver a empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro.
    Espero que tenha conseguido desenvolver nos meus filhos esta tal "inteligencia emocional".
    Um grande beijo,
    Mariléia Naves

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