quinta-feira, 20 de agosto de 2009

SAMPA E SUCATA


Fui a Sampa semana passada. Entre outras coisas, fui ao Conjunto Nacional, uma espécie de "mini shopping" predominantemente cultural, já que abriga algumas livrarias, galerias de arte, cinemas e teatro. Nos amplos saguões onde circulam executivos e outros trabalhadores dos muitos escritórios da região, há sempre uma exposição interessante focando a reciclagem. Desta vez havia um cigarro todo feito com "biras" e um lindo Dom Quixote em tamanho natural, montado em seu cavalo Rocinante e acompanhado de seu fiel escudeiro Sancho Pança. A armadura do cavaleiro foi toda feita do alumínio de latinhas de coca-cola. A pele do cavalo utiliza diversos materiais de sucata e a túnica de Sancho foi decorada com tampinhas de cerveja. Observem:




Criatividade é tudo!!!





Em tempo: Você sabe quem foi Dom Quixote? Não foi - ainda é. Afinal personagens não morrem. D. Quixote é o famoso personagem do livro do espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra "Dom Quixote de la Mancha". Em sua história, o cavaleiro, montado em seu garboso cavalo Rocinante e acompanhado de seu fiel escudeiro Sancho Pança, percorria o país combatendo exercitos em nome do amor de sua dama Dulcinea del Trobozo. Mas tudo isso se passa na cabeça enlouquecida da personagem, um homem já idoso que, de tanto ler romances de cavalaria, em moda ná época (1600), passa a acreditar que é um cavaleiro medieval - chamado o cavaleiro da triste figura
- e sai pelo mundo com seu amigo e protetor, a quem chamou de escudeiro, um cavalo magro e fraco - seu formoso corcel - pelo amor de Dulcinea, uma camponesa que ele, na sua fantasia, transformou em nobre. Cervantes pretendeu, com êxito, fazer uma paródia ao exagero dos romances de cavalaria da época. O livro foi considerado em 2002 como a melhor obra de ficção de todos os tempos, eleito por autores consagrados internacionalmente.
É isso!

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